quarta-feira, 14 de agosto de 2013

quarta-feira, 31 de julho de 2013

A razoabilidade da mentira

" Como elenca Bauman:

– Podemos acreditar que o crescimento económico é a única maneira de lidar com os desafios do nosso tempo e resolver todos os problemas que a coabitação humana gera;
– Que o crescimento perpétuo do consumo ou o acelerar da rotatividade de novos objectos de consumo é a única, principal e mais efectiva forma de atingir a busca de felicidade humana;
– Que a desigualdade social é natural e que o ajustar da nossa vida humana a essa condição nos beneficia a todos, enquanto que tentar alterar os seus pressupostos é algo de negativo;
– Que a rivalidade (na sua dupla face do louvar dos ganhadores e a exclusão/degredo dos perdedores) é a base da justiça, sendo simultâneamente uma necessidade e condição suficiente de justiça social e reprodução da ordem social.
Mas acreditaremos nisso porque julgamos que podemos ter alguma hipótese de escapar dos 99% e ser recebidos de braços abertos entre os 1% que lucram com essas decisões?

Ou porque temos uma crença inabalável em que é mesmo assim, que o mercado (que somos nós todos também) nunca pode errar e, por isso, como o sucesso das medidas é óbvio não necessitam de ser provadas, que basta acreditar?

Ou porque nunca questionámos, mesmo: será que “eles” (seja quem “eles” sejam) realmente sabem o que fazem ou acreditam apenas que estão certos?
Se nos sentirmos bem num mundo onde podemos desprezar a cooperação, o mutualismo, a partilha, a confiança recíproca, o reconhecimento e respeito, então não podemos chamar mentiroso a quem nos oferece precisamente o que pretendemos, um mundo onde a salvação de 1% está garantida e onde o sonho da nossa vida é lá chegar e deixar pelo caminho todos quantos pudermos. Mas muito provavelmente um mundo assim irá rapidamente autodestruir-se pondo fim a esses “sonhos”.

Para lá das ideologias e da sua razoabilidade da mentira há (felizmente) a liberdade e a esperança. "

No Público

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sempre a brincar connosco

FMI diz que austeridade provoca mais desigualdade e desemprego de longo prazo
Estudo exibe resultados negativos de ajustamentos orçamentais em 17 países da OCDE entre 1978 e 2009. Refuta também a ideia de que cortes na despesa pública são mais benignos do que aumentos de impostos.

Noticia no Expresso

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Porque será que me apetece hoje o Pedro e o Resende?



Dúvida? Não. Mas, luz, realidade
e sonho que, na luta, amadurece.
- O de tornar maior esta cidade.
Eis o desejo que traduz a prece.

Só quem não sente o ardor da juventude
poderá vê-la, de olhos descuidados.
Porto – palavra exacta. Nunca ilude.
Renasce, nela, a ala dos namorados!

Deram tudo por nós estes atletas.
Seu trajo tem a cor das próprias veias
e a brancura das asas dos poetas…
Ó fé de que andam nossas almas cheias!

Não há derrotas quando é firme o passo.
Ninguém fale em perder! Ninguém recua…
E a mocidade invicta em cada abraço
a si mais nos estreita. A pátria é sua.

E, de hora a hora, cresce o baluarte!
Lembro a torre dos Clérigos, às vezes…
Um anjo dá sinal quando ele parte…
São sempre heróis! São sempre portugueses!

E, azul e branca, essa bandeira avança…
Azul, branca, indomável, imortal.
Como não pôr no Porto uma esperança
se “daqui houve nome Portugal”?

Poema «Aleluia» de Pedro Homem de Mello

Obra de Júlio Resende, «Ribeira Negra», no Porto

Remédio contra a ejaculação precoce chega às farmácias antes do previsto

“Não venhas tarde” é uma canção muito bonita

FARMÁCIA GENÉRICA/JC – A Dapoxetina, remédio que retarda a ejaculação chegou às farmácias portuguesas antes ainda de ter sido sequer anunciada a sua distribuição. “Veio muito cedo. Ainda nem tinha aberto as portas da Farmácia, já tinha centenas de frascos à porta. Foi muito confrangedor”, disse-nos uma farmacêutica, que não quis ser identificada por sofrer de cara pixelizada e voz distorcida. A farmacêutica tentou ainda confortar o medicamento, garantindo-lhe que o mesmo acontece a muitos fármacos.
Mas nem tudo são rosas para os ejaculadores precoces, já que a Dapoxetina tem efeitos secundários, um dos quais a ejaculação tardia. “Muitas vezes tenho de fazer tempo até ejacular. Pratico o coito, e depois vou dar uma volta, ou vou para o sofá fazer o meu sudoku”, confidenciou-nos um indivíduo, ex-ejaculador precoce, que quis ser identificado, mas nós não deixámos.

terça-feira, 7 de maio de 2013

EUA querem enviar Homem para Marte dentro de 20 anos

Se for o Gaspar ou o Coelho, pode ser já esta semana, por favor?

 



Noticia aqui

domingo, 17 de março de 2013

E já é tarde...

domingo, 13 de janeiro de 2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Moeda Fraca

"O MOEDAS regozija-se com a ameaça de mais cortes, mais sofrimento e mais miséria inclusa num relatório do FMI que acumula várias toneladas de barro atiradas à parede da nossa desgraça. Este Moedas, mais do que insensível e irresponsável, é o perfeito imbecil. E é a prova, a par de António Borges, que o Goldman Sachs também contrata azémolas. Mas diga-se, sem receio de errar, que tais criaturas fazem jus ao tom geral que caracteriza este governo de fanáticos, incompetentes e hipócritas. 
As alimárias que desgovernam o país já há muito que perderam qualquer legitimidade para continuar no poleiro. Exercem hoje uma ignóbil ditadura financeira de fachada democrática, tentando encobrir a execrável germanofilia com um ridículo patriotismo de lapela. Como se já não bastasse hastear a bandeira nacional de pernas para o ar.
Atirem o Moedas pela borda fora! - é o que dá vontade de gritar. Mas atirem também o grande magarefe (Vitor Gaspar) e o seu megafone (Passos Coelho). Atrás deles terão de ir todos os outros, a começar pelo «professor doutor engenheiro» Miguel Relvas, vergonha do nosso ensino privado. Mas cuidado quando chegarem à ministra Cristas, para não atirarem fora o bebé dela com a água do banho. 
Sinceramente, já não há pachorra para as análises politicamente correctas a explicar com pezinhos de lã que estas alimárias puseram o país a saque!"